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Terras de Bouro tem um orçamento a rondar os 17 milhões de euros para 2022

A Câmara de Terras de Bouro aprovou o plano de atividades e orçamento para 2022. Um documento que teve o contributo do deputado do Chega na Assembleia Municipal: “pedimos aos deputados do PS e do Chega que no fizessem chegar os seus contributos, mas só o Chega respondeu”, revelou ao ‘Terras do Homem’, o presidente da câmara. Segundo Manuel Tibo, o orçamento para 2022 ronda os 17 milhões de euros.

A receita corrente fixar-se-á em 9 839.171 euros que suportará a despesa corrente previsional de 8 451.853 euros, enquanto a receita de capital se fixará em 3 858.379 euros e a despesa de capital em 8 052.371 euros. Ao nível das receitas não efetivas está prevista a arrecadação de 3 216.174 euros sendo a despesa não efetiva orçada em 409.500 euros.

As receitas vêm sobretudo de transferências 67,71%, de receita não efetiva 19,02%, de receitas próprias 6,74% e de receita fiscal com 6,54%. No que se refere à despesa destaca-se, pela positiva, o peso das despesas com a Investimento, que representam 46,37% do total das despesas, dos encargos com o pessoal, com cerca de 31,82% e da aquisição de bens e serviços com 14,50%. Estes três capítulos da despesa absorvem cerca de 92,69% do orçamento municipal para o ano de 2022.

O saldo corrente registará um superavit de 1.387.318 euros, o qual servirá para financiar despesas de capital.

Manuel Tibo reconhece que “concluído um ciclo de aprendizagem e de trabalho árduo, naqueles que são os caminhos da administração e gestão autárquica, abalançamo-nos, de forma determinada e confiante para mais quatro anos de continuidade na ação e de resposta às justas aspirações de todos os que vivem neste território”.

Para o autarca, o documento apresenta “uma estratégia de progresso alicerçada em vetores estruturantes como o desenvolvimento económico, o turismo, o emprego, a educação, a saúde, a ação social, a cultura, o ambiente e a qualidade de vida”.

“O caminho percorrido durante os quatro anos em que estamos à frente dos destinos desta Câmara Municipal são bem demonstrativos da nossa vontade e do nosso entusiasmo. Pode, porventura, ter ficado pelo caminho algum projeto que nos propusemos realizar, mas, sem alijar responsabilidades, também teremos que referir que não foi por falta de vontade nossa, nem por falta de recursos financeiros, mas, convém dizê-lo, por falta de respostas por parte das empresas às quais foram feitas consultas preliminares e por não se conseguirem obter, em tempo útil, os pareceres das diversas entidades”.

As Grandes Opções do Plano e o correspondente Orçamento hão de, para o autarca, “manter a abrangência necessária, o equilíbrio desejado e as respostas adequadas às necessidades gerais e básicas da nossa população. Os investimentos a nível das acessibilidades, da mobilidade e regeneração urbana são para manter e se possível reforçar”.

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