Aprovação de verbas para conclusão da Variante do Cávado depende “apenas” da coerência de PS, PSD, Chega e IL
Vítor Rodrigues, vereador da Câmara de Braga, e João Baptista, membro da Assembleia Municipal de Braga, escolheram o Nó de Ferreiros, em Braga, para desafiar as demais forças políticas a aprovarem na discussão do Orçamento do Estado para 2024 a proposta apresentada pelo Grupo Parlamentar do PCP com vista aos trabalhos de conclusão da Variante do Cávado.
“A variante do Cávado é uma via essencial para a mobilidade de pessoas e mercadorias dos concelhos de Braga, Vila Verde e Amares pelo que a obra deve ser assumida pelo Governo. A variante do Cávado é uma via de impacto intermunicipal, sendo um caso típico em que se impõe a intervenção da Administração Central”, refere o partido em comunicado.
A Variante do Cávado, na globalidade do projeto atual, tem uma extensão total aproximada de 17,7 km, sendo que atualmente está construído um trecho de 1900m, construído no âmbito da construção dos acessos à zona comercial, Nova Arcada, e segundo troço com ligação à Freguesia de Frossos, cuja extensão é de 1134 metros.
“A variante do Cávado será fundamental para desviar do centro de Braga o tráfego que vem do Norte nomeadamente de Ponte de Lima, Vila Verde e Amares, com destino à rede de autoestradas”.
“Todos reconhecem a necessidade de desanuviar o trânsito no nó de Infias, que continua a ser um dos principais problemas da rede viária da cidade de Braga, no entanto este projeto estruturante continua adiado”.
Sem prejuízo do interesse em desenvolver e alargar o projeto atual, esta é uma exigência antiga de organizações e instituições locais.
“Se as forças políticas que no plano local dizem reclamar este importante investimento forem coerentes na Assembleia da República, a proposta do PCP terá que ser necessariamente aprovada. Veremos o que acontece e depois as populações podem tirar as suas conclusões” afirmaram os eleitos autárquicos da CDU.