Médica Fátima Peixoto é a Provedora do Idoso de Vila Verde

Vila Verde passa, a partir de hoje, a ter uma Provedora do Idoso. A escolha recaiu em Fátima Peixoto, médica reconhecida na zona da Ribeira do Neiva e ex-vereadora, apresentada numa cerimónia que contou a presença de várias instituições concelhias e de alunos da Escola Secundária e da EPATV.

A presidente da câmara, que presidiu à sessão de investidura, começou por lembrar “alguns desafios que vivemos atualmente como a natalidade, cada vez mais temos menos crianças, e o envelhecimento com a inversão da pirâmide, uma população mais envelhecida graças aos avanços científicos e da saúde, a viver mais tempo. Temos imensa gente a fazer com mais 100 anos no concelho, com uma da maior esperança média de vida”.

Para Júlia Fernandes, “em Vila Verde temos condições para garantir o envelhecimento ativo, como o coro sénior que abrilhantou esta sessão é a prova, temos aulas de educação física e aulas de hidroginástica que permitem combater a solidão”. A autarca destacou “o papel das nossas instituições que fazem um trabalho extraordinário com os nossos idosos”, destacando-se “o projeto ‘Idade Maior’, pioneiro a nível nacional, que faz um trabalho junto dos idosos que não estão em lar e não têm grande rede familiar perto, acompanhando-os em diferentes situações tendo o apoio de uma rede de parceiros”.

Provedora
Júlia Fernandes considera Fátima Peixoto “como a pessoa ideal para ser a provedora, é idônea, integrada na comunidade, sensível, disponível para o outro, que faz pontes” e será importante “para que os direitos dos idosos sejam garantidos”.

Já Fátima Peixoto lembrou que, “segundo as estatísticas, viver em Vila Verde é bom, porque há um aumento de 22% da população idosa, o que quer dizer que a assistência, a segurança e saúde foram melhoradas. Por isso, há mais exigência de apoios e a responsabilidade é de todos para haver mais qualidade, mais segurança, mais apoios sociais”.

Preocupada com as pessoas idosos, que vivem isoladas e não estão identificados, pediu que “um grupo de pessoas se solidarizam e voluntariem ao nível das freguesias para identificarem estas pessoas e as reportem à provedora, serão sentinelas para fazerem a sinalização e o diagnóstico”.

Carlos Branco
O Presidente da Comissão de Proteção ao Idoso referiu que “há realidades incontornáveis que nos acompanharão nas próximas épocas, com repercussões em vários setores e por isso, há desafios pela frente como a necessidade de um envelhecimento mais positivo, reconfigurando o papel do idoso na sociedade”.

Fundada em 2013, a Comissão de Proteção ao Idoso, a figura do Provedor tem “de ouvir, perceber e resolver problemas dos idosos”.