México investiga morte de 13 crianças em quatro hospitais
As autoridades mexicanas estão a investigar a morte de 13 menores, depois de estas terem sido infetadas com uma bactéria que terá, provavelmente, tido origem em sacos para administração intravenosa.
Segundo o Departamento de Saúde do México, os menores, todos com menos de 14 anos, morreram de uma infeção no sangue. A bactéria em causa, Klebsiella oxytoca, tem resistência aos antibióticos habitualmente utilizados.
A imprensa explica que os primeiros casos foram detetados em novembro, em três hospitais públicos e um outro, privado, na Cidade do México.
Dos 20 casos que foram identificados, 15 tinham a presença desta bactéria, quatro foram considerados prováveis de ter a mesma origem e num outro foi descartada a origem nesta bactéria.
A investigação foi confirmada pela presidente do México, Claudia Sheinbaum, que lamentou a situação esta semana, dizendo que o que aconteceu é “muito triste”, e anunciando que os contratos com a empresa que produzia o soro que terá sido dado foi suspenso.
Apesar de a investigação ainda estar a decorrer, pensa-se que a origem do surto esteja relacionada com os fluidos nutricionais intravenosos ou com os materiais utilizados para os administrar.
Nos últimos anos, o México tem-se debatido com questões relacionadas com material médico contaminado. Só no ano passado, um surto de meningite matou 25 pessoas e deixou 79 doentes depois que um anestesista usou morfina contaminada.