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Liberdade ‘desencaixotada’ em textos escritos pelos alunos do Agrupamento de Escolas de Amares

Um caixote fechado com a palavra liberdade encrustada e um cravo por cima deu o mote para a apresentação da 24º edição do livro que reúne os trabalhos desenvolvidos pelos alunos do Agrupamento de Escolas de Amares no ano letivo passado. A Liberdade foi o mote para a criatividade literária dos estudantes, este ano, pontuada pelas fotografias do 10 E, sob orientação do professor Alberto Marques.

O bibliotecário do Agrupamento, Jorge Brandão Carvalho começou por dar as boas vindas e agradeceu a todas as entidades que tornaram esta edição possível, a começar pelo Município de Amares, representado pelo vereador Delfim Rodrigues, passando pelo presidente da Assembleia Municipal, João Januário e pela bibliotecária municipal, Anabela Costa e acabando na direção do Agrupamento e na empresa DST.

“Para o ano, celebramos 25 anos da edição desta compilação de textos, maioritariamente, escritos pelos alunos que espero sejam assinalados de forma especial”, revelou Jorge Carvalho, acrescentando que “é o trabalho dos alunos que nos vai motivando a continuar esta empreitada durante tanto tempo”.

Flora Monteiro
A diretora do Agrupamento de Escolas começou por dizer que “é a primeira vez que não vejo o conteúdo da caixa antes da sua apresentação”. Flora Monteiro relembrou, ainda, que a “Secundária vai fazer 40 anos para o próximo ano”, e mesmo tendo em conta as contingências, “temos uma escola bem preservada e esperamos todos ter vários motivos, no próximo ano, para celebrá-la”.

Referindo ao livro, “quase todos os textos são vossos, elaborados nos diversos concursos que temos e chegam e sobram até porque dariam para fazer mais do que um livro por ano”. Sobre o tema, recordou “a liberdade que temos de ler e escrever, era perigoso ler e escrever antigamente porque as pessoas enriqueciam muito mais e tal como hoje, quem lê sai diferente, sai melhor”. A finalizar uma nota mais pessoal: “para mim, este é um dos dias mais bonitos do ano profissionalmente falando, onde sinto que tudo vale a pena”.

Micaela Ramon
A professora da Universidade do Minho, Micaela Ramon, foi a convidada para a apresentação do livro: “há vários anos que faço elogios ao livro, tenho a percepção que se trata de um livro com muita qualidade”.

Para a académica, “o que faz as escolas são os projetos que fazem comunidade, o que os alunos levam para a vida é a noção de comunidade, aquilo que fazem em conjunto” e este projeto “incentiva a promoção literária, a pertença escolar e a criação de cidadãos interventivos e reflexivos”.

Segundo Micaela Ramon, este “é resultado de um trabalho colaborativo entre vários intervenientes que ao longo do ano se envolvem em tarefas, é um projeto de construção de comunidade, de conhecimento”.

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