Abertura dos Municípios à integração em redes de cooperação internacional traz ´grandes vantagens para os territórios´
Ricardo Rio, presidente da Câmara Municipal de Braga, participou hoje, 11 de dezembro, na segunda edição do Global Mobility Forum, sob o tema “International Experiences from the UMinho Community”.
Durante o evento, organizado pela Universidade do Minho, o Edil discutiu as perspetivas de liderança na mobilidade global, num painel onde participaram ainda o Reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro, o vice-presidente da Escola de Arquitetura, Arte e Design, Jorge Correia, a investigadora da Escola de Engenharia, Elisabete Teixeira, e a ex-presidente do Núcleo de Estudantes de Medicina, Maria Fontão. A moderação da conversa esteve a cargo de Isabel Estrada Carvalhais.
Segundo Ricardo Rio, é essencial que exista uma maior abertura internacional das autarquias para a integração em redes de colaboração global. “É muito importante que exista um contacto contínuo também à escala internacional. Apesar de existirem algumas redes de colaboração e projetos a nível europeu com a adesão de vários cidades, como é o caso do URBACT ou da iniciativa da União Europeia para a neutralidade carbónica, ainda não existe uma cultura disseminada entre todas as autarquias de partilha de experiências e uma perspetiva de abertura internacional, algo que traz grandes vantagens para os territórios”, afirmou.
Sobre este tema, o autarca salientou ainda que Braga, nos últimos anos, se inseriu em ´praticamente todas as redes relevantes´ à escala global, como a Eurocities e outras redes temáticas em diferentes áreas. “Essas colaborações têm sido extremamente enriquecedoras, permitindo a troca de experiências, a melhoria das políticas públicas e a modernização e inovação nos processos que beneficia a cidade e aumenta a qualidade de vida dos cidadãos”, referiu.
A iniciativa contou igualmente com participantes da academia que partilharam as suas vivências internacionais em contexto académico. Os oradores (docentes, investigadores, estudantes ou trabalhadores técnicos e administrativos da UMinho) abordaram as suas vivências ao abrigo de programas de intercâmbio nas áreas de investigação, ensino ou gestão.