CIM Cávado tem 13 milhões de euros para investir nos seis concelhos
A CIM-Cávado vai investir perto de 13 milhões de euros até 2028 nos concelhos de Amares, Barcelos, Braga, Esposende, Vila Verde e Terras de Bouro, no apoio a micro e pequenas empresas e empreendedorismo, na educação e formação e na mobilidade.
Segundo revelou o diretor executivo da CIM Cávado, os projetos são transversais a todos os munícipios desde que haja candidaturas das estruturas existentes nesses territórios. Um dos principais projetos prevê a instalação de 79 displays digitais com informação interativa e em tempo real, a energia solar, em paragens de transportes públicos, num investimento superior a 400 mil euros.
A CIM Cávado, a Associação Quadrilátero Urbano e a Câmara de Braga vão coordenar uma rede envolvendo todas as entidades intermunicipais da região Norte que pretende promover um grande estudo sobre a mobilidade na região, passando por estudos de oferta-procura, ações de capacitação e de benchmarking e tem um milhão de euros para o feito.
Para as micro e pequenas empresas há cerca de 4 milhões de euros para expansão ou modernização. Numa primeira fase, há uma dotação de cerca de 2,5 milhões para 17 candidaturas apresentadas e que estando elegíveis vão mobilizar as totalidade deste fundo.
Segundo Rafael Amorim, a CIM-Cávado quer recuperar o projeto UP Cávado, nas suas vertentes de qualificação, empreendedorismo e inclusivo, dinamizando com as associações empresariais da sub-região formação e qualificação dos quadros das micro e pequenas empresas, com 550 mil euros disponíveis.
Em parceria com a ATAHCA vai ser desenvolvido um projeto, com cerca de 2,4 milhões de euros, para entidades da economia social, com o objetivo de criar novos postos de trabalho, sem termo e a tempo inteiro, associados à expansão de empresas existentes.
A internacionalização com o Brasil e República Checa e o desenvolvimento de uma nova ferramenta, “inovadora”, de análise de competitividade dos territórios numa parceria com a Nova IMS é outra das apostas. “O que se pretende é saber quais são os fatores de atração, de inovação para o nosso território”.
Ainda na área da formação, nas escolas vai ser posto em prática o PIPSE com o desenvolvimento de vários projetos cujo objetivo passa pela promoção do sucesso educativo e simultaneamente no planeamento, capacitação das comunidades educativas e na monitorização e avaliação dos projetos municipais bem como estimular a aquisição pelos profissionais de metodologias, instrumentos e ferramentas facilitadora da intervenção em contexto escolar.
