Bolsa Amélia Rey Colaço abre candidaturas para 8ª edição
A Oficina / Centro Cultural Vila Flor (Guimarães), O Espaço do Tempo (Montemor-o-Novo), o Teatro Nacional D. Maria II (Lisboa), e o Teatro Viriato (Viseu) voltam a associar-se para a 8ª edição da Bolsa Amélia Rey Colaço, uma bolsa de criação destinada a apoiar a produção de espetáculos de jovens artistas e companhias emergentes, nacionais e estrangeiros, residentes em Portugal. As candidaturas já estão abertas e podem ser submetidas até dia 13 de abril.
Criada em 2018, em homenagem à atriz e encenadora Amélia Rey Colaço, pelo seu importante papel na História do Teatro Português, esta bolsa de criação pretende contribuir para a promoção da renovação do tecido teatral português, injetando-lhe novas ideias e vozes. Atribuída anualmente, a Bolsa Amélia Rey Colaço garante um aumento do acesso de artistas emergentes e novas companhias de teatro a meios de produção fundamentais e a espaço de pesquisa, permitindo-lhes consolidar o seu corpo de trabalho, ao mesmo tempo que se promove e incentiva a criação de novas dramaturgias e o alargamento de públicos.
Com um valor pecuniário de 24.000 euros, a Bolsa Amélia Rey Colaço destina-se a apoiar a produção do projeto vencedor, que terá ainda acesso a quatro residências artísticas, a realizar em Guimarães, Lisboa, Montemor-o-Novo e Viseu. O projeto vencedor dará origem a um espetáculo, com estreia agendada para maio de 2026, em Lisboa, seguida de apresentações nos restantes espaços parceiros da Bolsa.
O júri responsável pela eleição do projeto vencedor da Bolsa Amélia Rey Colaço em 2025 é composto por Rui Torrinha (Diretor Artístico do Centro Cultural Vila Flor), Marta Silva (Educação e Mediação Cultural – A Oficina), Pedro Barreiro (Diretor Artístico d’O Espaço do Tempo), Patrícia Carvalho (Diretora Executiva do d’O Espaço do Tempo), Pedro Penim (Diretor Artístico do Teatro Nacional D. Maria II), Sofia Campos (Conselho de Administração do Teatro Nacional D. Maria II), António M Cabrita (Diretor de Programação do Teatro Viriato) e Maria João Rochete (Assistente de Programação do Teatro Viriato).
O anúncio do projeto vencedor será feito a 6 de junho de 2025, data de estreia do espetáculo “Corre, bebé!”, de Ary Zara e Gaya de Medeiros, vencedor da anterior edição da Bolsa. Uma apresentação que se irá realizar no âmbito dos Festivais Gil Vicente, em Guimarães.
Em sete anos consecutivos, a Bolsa Amélia Rey Colaço apoiou já a criação de sete espetáculos de artistas emergentes: “Parlamento Elefante” (2018), de Eduardo Molina, João Pedro Leal e Marco Mendonça, “Aurora Negra” (2019), de Cleo Diára, Isabél Zuaa e Nádia Yracema, “Ainda estou aqui” (2020), de Tiago Lima, “Another Rose” (2021), de Sofia Santos Silva, “As Três Irmãs” (2022), de Tita Maravilha , “POPULAR” (2023), de Sara Inês Gigante e “Corre, bebé!” (2024), de Ary Zara e Gaya de Medeiros.
Mais informações e candidaturas para a 8.ª edição da Bolsa Amélia Rey Colaço encontram-se disponíveis online em www.aoficina.pt.