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Braga cria sistema de informação em tempo real para aumentar fluidez do trânsito

Braga vai ter um Sistema de Informação em Tempo Real para Controlo de Tráfego rodoviário, cujo concurso público foi já lançado por um valor base de 160 mil euros, anunciou hoje o município.

Em comunicado, o município sublinha que o objetivo é aumentar a fluidez do trânsito, diminuindo a concentração de viaturas em vias já saturadas e oferecendo as alternativas de escolha ao automobilista.

Para Miguel Bandeira, vereador com o pelouro da Mobilidade, trata-se de uma “ferramenta importante para a comunicação com os utilizadores”, que permitirá “diminuir as elevadas emissões geradas pela circulação de veículos em filas de trânsito e contribuir para o bem-estar dos peões, reduzindo a pressão dos veículos e a melhoria da qualidade do ar.”

Assim, serão instalados, nas principais entradas da cidade e cruzamentos do interior, mais 10 pontos de recolha de informação de tráfego, que se somam aos sete que já estão colocados atualmente no âmbito do projeto Build. Adicionalmente, serão instalados 15 painéis eletrónicos, com capacidade de transmitir informação em tempo real, que somam aos oito painéis previstos no âmbito do projeto Build e que serão colocados nas próximas semanas.

Este é um dos projetos previstos e financiados pelo programa Norte 2020 (Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano/PAMUS) e será suportado pela criação de uma Sala de Inteligência e de Controlo de Tráfego no recém-criado Laboratório de Inovação Urbana (Edifício do Castelo).

A implementação do sistema de controlo de tráfego inteligente, de informação e controlo de tráfego rodoviário, com recurso a sistemas informação digital, contempla a implementação de um sistema de informação direcional de assistência aos condutores e de um sistema de controlo da velocidade de circulação.

Ambos permitem a adaptação às condições do tráfego na rede em tempo real e ao nível de emissões de gases com efeito de estufa por setor urbano classificado.

O Laboratório de Inovação Urbana funcionará como uma infraestrutura de aquisição, armazenamento, processamento e comunicação de dados da mobilidade, emissões de CO2, consumos de eletricidade e água, poluição atmosférica, e parâmetros meteorológicos fundamentais para o suporte da gestão urbana.

Será também uma plataforma para o suporte aos estudos de investigação urbana e ao apoio à tomada de decisão.

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