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Bibliotecas de Vila Verde já reabriram ao público

Findo o estado de emergência, as bibliotecas municipais de Vila Verde, Biblioteca Prof. Machado Vilela e a Biblioteca de Prado Comendador Sousa Lima, reabriram as suas portas ao público, permitindo que, embora de forma condicionada, as salas voltem a ser usadas para estudo e trabalho.

Na reabertura, o acesso aos serviços cumpre as orientações do Governo e da Direção-Geral de Saúde, bem como as recomendações da DGLAB – Direção-Geral do Livro, Arquivos e Bibliotecas – para as bibliotecas públicas. Assim, é possível ler, estudar ou trabalhar, com Wi-Fi ilimitado, sendo, porém, exigida reserva prévia para o uso dos postos de leitura e dos computadores.

O acesso aberto às estantes está vedado, para evitar possíveis contaminações, mas é possível consultar o catálogo online ou pedir auxílio às bibliotecárias, que conhecem bem os gostos do público e as coleções.

O uso máscara dentro das instalações é obrigatório, bem como a desinfeção das mãos à entrada, e os circuitos dentro do edifício são condicionados de forma a garantir a distância social. Depois de devolvidos, os documentos ficam dez dias em quarentena antes de poderem voltar a ser lidos. O horário de abertura diminuiu, de forma a permitir higienizar os postos de leitura e os espaços de uso público em permanência.

Serviços não estiveram parados

Ao longo do último mês e meio, embora os edifícios estivessem encerrados, não se registou uma paragem nos serviços das bibliotecas de Vila Verde: os funcionários substituíram serviços de informação presenciais por serviços digitais, mantendo atualizadas as páginas das redes sociais e comunicando com os utilizadores através de telefone, e-mail e messenger.

O serviço de empréstimo continuou a funcionar e cerca de uma centena de Vilaverdenses que continuaram a usar este serviço, contando com a leitura para ultrapassar os longos dias de confinamento obrigatório.

Foi criada uma Biblioteca Sonora (disponível em https://soundcloud.com/user-927607953 ), que assegurou que os mais novos não ficavam sem as habituais horas do conto, e os adultos podiam usufruir de horas de poesia e também de informação inclusiva e de confiança sobre literacia da informação, literacia digital e dos media.

Essa biblioteca conta com a participação de elementos do Sindicato de Poesia, de Braga, como Sofia Saldanha e Luísa Fontoura, de autoras como Ana Caridade, Marisa Pedrosa e Lola López-Cózar, e de professores e alunos da Escola Secundária de Vila Verde, que criaram playlists para celebrar o 25 de Abril, o Dia da Mãe, ou o Dia da Língua Portuguesa. A secção sobre Literacia da Informação é alimentada por Abílio Guimarães, técnico da Biblioteca Municipal Prof. Machado Vilela, especialista em informação para pessoas com deficiência visual.

Recorde-se que foram criadas e estão quase esgotadas as máscaras de conforto criadas com motivos dos lenços de amor, disponíveis para todos os utilizadores a partir de meados de Abril, como forma de contribuir para o esforço municipal de combate à Covid-19.

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