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Jovem que matou o pai em Moure, Vila Verde, entregou-se para cumprir pena

O jovem que confessou ter morto o pai, em legítima defesa, na freguesia de Moure, em Vila Verde, há quase três anos, entregou-se na Cadeia Regional de Braga, para cumprir a pena de prisão efetiva de quatro anos de prisão.

No entanto, acabaria por ser encaminhado para Cadeia Central de Vale do Sousa, em Paços de Ferreira, a fim de realizar uma quarentena de duas semanas.

José Miguel Ferreira da Costa, de 23 anos, solteiro, foi condenado em cúmulo jurídico a quatro anos e um mês de prisão efetiva, resultantes das penas parcelares de três anos e cinco meses por homicídio, nove meses por detenção de arma de fogo proibida, um ano e dois meses por extorsão (não neste, mas em outro processo) e a pagar uma multa de 1.290 euros por simulação de crime e ter sido apanhado a conduzir sem carta de condução.

O jovem tinha sido condenado em finais de março deste ano, mas recorreu para o Tribunal da Relação de Guimarães, que confirmou a pena.

Faltam-lhe agora cumprir dois anos e meio de cadeia, descontados os períodos de prisão preventiva e depois domiciliária, ambas realizados em Braga, até final do seu julgamento.

A vítima, António Ferraz Faria da Costa, de 52 anos, agricultor, conhecido por “Côto” e “Tone Carneiro”, foi morta, com um tiro no pescoço, disparado à queima-roupa, na noite de 23 de outubro de 2017, na sua residência, em Moure, depois de uma acalorada discussão, por motivos considerados como fúteis pelos três juízes do Tribunal Coletivo.

Para a mãe do jovem e mulher da vítima, Maria Júlia Alves Ferreira, de 51 anos, o Tribunal Coletivo de Braga aplicou uma pena de multa de 490 euros, por simulação de crime. Depois do crime, filho e mãe transportaram o cadáver dentro da carrinha do empresário agrícola para um terreno descampado, em Palmeira, e apresentaram queixa por desaparecimento na GNR de Prado.

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