Cientistas descobrem forma de fazer com que as crianças comam mais vegetais
Brócolos, cenouras ou couves. Fazer com que as crianças os comam pode ser uma tarefa difícil, mas uma equipa de investigadores descobriu uma nova forma de fazer com que os mais novos sigam uma dieta mais saudável.
Uma equipa de cientistas pode agora conseguir resolver o problema de muitas famílias e a solução é mais fácil do que se esperava.
Os investigadores indicam que a forma mais simples de fazer com que as crianças comam mais vegetais é colocar uma maior quantidade no prato.
De acordo com o estudo, o facto de serem colocadas no prato maiores porções de vegetais resulta em que as crianças mastiguem mais. As conclusões foram retiradas após ser realizada uma experiência de 4 semanas que envolveu 67 crianças entre os 3 e 5 anos.
A equipa usou brócolos e milho como vegetais de teste, dobrando a quantidade servida – de 60 gramas para 120 gramas – para perceber de que forma isso mudaria o comportamento alimentar das crianças, escreve o Science Alert.
“O aumento que foi feito é igual a cerca de um terço de uma porção ou 12% da ingestão diária recomendada para crianças pequenas”, referiu o cientista nutricional Hanim Diktas, da Universidade Estadual da Pensilvânia.
“Usar esta estratégia pode ser útil para os pais, cuidadores e professores que estão a tentar encorajar as crianças a comer a quantidade recomendada de vegetais ao longo do dia”, acrescentou.
Durante a pesquisa, os investigadores também tentaram adicionar manteiga e sal em alguns dos alimentos teste para que estes ficassem mais saborosos. No entanto, isso não teve uma diferença significativa na quantidade de vegetais que as crianças comeram. Já o tamanho da porção foi uma estratégia muito mais eficaz para melhorar a dieta.
Mesmo sem a adição de manteiga e sal, 76% das crianças classificaram os vegetais como “bons” ou mesmo “saborosos”.
Para além de serem adicionadas maiores quantidades de vegetais, os investigadores também recomendam servir vegetais que as crianças “gostam porque têm de competir com os outros alimentos do prato”, frisou a nutricionista Barbara Rolls.
O estudo foi publicado na revista Appetite.
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