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Parte da muralha da Fortaleza de Valença cedeu devido ao mau tempo

Parte da muralha da Fortaleza de Valença cedeu hoje, estando no local o coordenador municipal da Proteção Civil e o presidente da autarquia, revelou fonte do comando nacional da Autoridade Nacional da Proteção Civil (ANPC).

“Às 13h59 recebemos a informação de ter cedido parte da muralha da Fortaleza de Valença, estando no local a acompanhar a situação o coordenador municipal da proteção civil, assim como o presidente da câmara”, disse à Lusa o porta-voz da ANPC.

A Fortaleza de Valença, no distrito de Viana do Castelo, está classificada como Monumento Nacional desde 1928 e o mau tempo deverá ser o motivo pelo qual parte da muralha cedeu, avançou aquele responsável.

Já num balanço feito à Lusa, cerca das 15:00, pelo responsável da Proteção Civil local, Eduardo Afonso, foi referido que “outras partes da muralha estão em risco”.

“Prevê-se que venha a cair mais uma parte. Estamos a tentar fazer o possível, mas é muito difícil. Temos mais uma frente em risco e as terras estão muito moles”, disse o responsável.

Eduardo Afonso apontou que a equipa de Proteção Civil de Valença está a “balizar o terreno de forma a evitar que curiosos se aproximem do local” e que aguarda melhores condições meteorológicas para efetuar trabalhos de contenção, mas que nenhum outro edifício próximo está atualmente em risco.

A parte da fortaleza que caiu fica na zona da Coroada, junto ao parque de estacionamento do Município de Valença, no distrito de Viana o Castelo.

Também em declarações à agência Lusa, o presidente da Câmara de Valença, José Manuel Carpinteira, disse que pondera “já amanhã [segunda-feira] pedir ajuda à Direção Geral da Cultura do Norte”, estimando que a autarquia venha a necessitar de apoios para a reconstrução da muralha.

“Esta fortaleza é nosso ex-líbris. É o cartão-de-visita de Valença. Aliás, está a ser preparada uma candidatura a Património da Humanidade”, recordou o autarca.

José Manuel Carpinteira aproveitou para apelar à população para que não se dirija à fortaleza e cumpra os conselhos de segurança da Proteção Civil.

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