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Associação Empresarial do Vale do Homem “preocupada” com novo impacto do Estado de Emergência no comércio local

A Associação Empresarial do Vale do Homem (AEVH) mostra fundada preocupação com o impacto negativo que as medidas anunciadas pelo Governo para os próximos dois fins-de-semana vão ter nos sectores do comércio, restauração/similares e serviços, incluindo o alojamento local.

Em paralelo, está a concertar com as Câmaras Municipais do Vale do Homem (Amares, Terras de Bouro e Vila Verde) medidas de apoio concreto para ajudar a minorar mais este impacto profundamente negativo na economia local.

“Não entendemos o nível de restrição imposto, quando se afigura que a maioria dos contágios que têm sido assinalados nos últimos tempos estão identificados como provenientes do seio familiar e de convívios em meio familiar, ou do género”, assinala o presidente do organismo, José Manuel Lopes, que considera esta medida como “mais um enorme ‘rombo’ para a economia local e para a sobrevivência de muitos espaços do comércio de proximidade”.

Teme que “estas medidas vão disparar o encerramento de inúmeros espaços de comércio e lançar no desemprego muitos trabalhadores destes sectores”.

Para José Manuel Lopes, “o Governo volta a ‘sacrificar’ os mesmos nesta nova fase do Estado de Emergência, sabendo-se, de antemão, que a generalidade dos espaços de comércio, serviços e restauração têm sido exemplares na implementação das medidas de prevenção, com resultados genericamente positivos”.

Medidas locais
De forma a contribuir para ajudar a minorar os prejuízos nos sectores do comércio, restauração/similares, serviços e alojamento local, a AEVH está a concertar com os Municípios de Amares, Terras de Bouro e Vila Verde a adoção de algumas medidas, tais como:

– alargamento do horário de funcionamento destes espaços nos dias não abrangidos pelo recolher obrigatório;
– redução/isenção de tarifas de água, saneamento e resíduos sólidos neste período de Estado de Emergência;
– atribuição de vouchers de compras no comércio local aos funcionários/colaboradores municipais, no valor habitualmente atribuído à realização dos tradicionais jantares/almoços/convívios de Natal das câmaras municipais; ou outra medida que privilegie o comércio local;
– reforço das campanhas de sensibilização lançadas pela AEVH “Compre cá – o comércio local tem!”;
– promoção de campanhas de Natal 2020 que ajudem à alavancagem numa época tão importante para os espaços de comércio, restauração, alojamento/eventos e serviços;

Todas as medidas devem obter o parecer favorável da autoridade local de saúde e das forças de segurança.

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