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Água em Amares e Terras de Bouro com preços abaixo da média nacional, Vila Verde está na média

Amares e Terras de Bouro têm preços médios da água abaixo do média nacional. Vila Verde está na média, segundo um estudo divulgado pela Deco. Para 120 m3 anuais de água, um terrabourense paga 103,22 euros, um dos valores mais baixos do país, só superado pelos municípios dos Açores. Já em Amares, o custo é de 184,14 euros e em Vila Verde é de 275,1 euros.

Em Amares, segundo a Deco, o valor total está dividido da seguinte forma: no abastecimento de água, os amarenses pagam 71,02 euros, no saneamento 88,42 e em termos de resíduos sólidos, 24,7 euros. Se o consumo aumentar para os 180m3 por ano, há um aumento de 63 euros na fatura.

Em Terras de Bouro, em abastecimento de água são pagos 46,5 euros anuais, de saneamento 31,52 euros e resíduos sólidos 25,2 euros. Com um consumo médio anual de 180 m3, o valor toral aumenta 37 euros.

Em Vila Verde, cada vilaverdense para por ano 112,2 euros em abastecimento de água, 120, 9 euros em saneamento e 42 euros de resíduos sólidos. Com um consumo de 180m3, a fatura sobe para 91 euros.

Uma análise da Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (DECO) alertou, para as discrepâncias nos preços da água entre os vários concelhos do país, revelando que as diferenças podem chegar aos 400 euros por ano.

Entre os cinco concelhos mais caros do país, estão Trofa (503,61 euros/ano pagos pelos consumidores domésticos de 120 metros cúbicos de água), Santo Tirso (490,77 euros/ano), Vila do Conde (480, 21 euros/ano) – os três no distrito do Porto -, Celorico de Basto (447,13 euros/ano), no distrito de Braga, e Gondomar (443,99 euros/ano), também no distrito do Porto.

Já os habitantes que pagam a fatura da água mais barata são os de Lajes das Flores (9,36 euros/ano), Santa Cruz das Flores (14 euros/ano), Corvo (26,4 euros/ano) – todos na região autónoma dos Açores -, e São Vicente (69,5 euros/ano) e Porto Moniz (72,6 euros/ano), na região autónoma da Madeira.

A fatura da água tem indexadas as tarifas dos serviços de abastecimento de água, de saneamento e de resíduos sólidos urbanos (RSU), estas duas últimas calculadas em função do consumo de água. No caso dos três primeiros concelhos com a fatura da água mais barata, os respetivos municípios, não cobram tarifas de saneamento e RSU’s.

E por distrito?
Por capitais de distrito, por ordem decrescente do valor da fatura, lidera Aveiro (379,26 euros/ano), seguido de Beja (370,44 euros/ano), Portalegre (356,88 euros/ano), Vila Real (337,48 euros/ano), Viana do Castelo (329,89 euros/ano), Leiria (328,01 euros/ano), Guarda (323,87 euros/ano), Faro (322,26 euros/ano), Castelo Branco (317,03 euros/ano), Viseu (297 euros/ano), Bragança (284,16 euros/ano), Setúbal (283,84 euros/ano), Coimbra (273,76 euros/ano), Porto (269,01 euros/ano), Lisboa (259,51 euros/ano), Santarém (257,92 euros/ano), Braga (256,30 euros/ano) e Évora (214 euros/ano).

Nas regiões autónomas, em Ponta Delgada (Açores), cada família paga por ano 263,41 euros de fatura de água, enquanto no Funchal (Madeira) são 160,8 euros.

Nos distritos, em Lisboa, a água mais cara é paga no concelho de Alenquer (410,94 euros/ano) e a mais barata é na capital (259, 51 euros/ano), enquanto no Porto, Trofa é onde se paga mais (503,61 euros/ano) e Felgueiras (228,24 euros/ano) onde se paga menos.

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