Suspeita de atear fogos na Póvoa de Lanhoso em prisão preventiva
A mulher de 45 anos suspeita de ter ateado fogos na Póvoa de Lanhoso ficou, ao final da tarde desta quinta-feira, em prisão preventiva, podendo passar a domiciliária caso obtenha, entretanto, relatório social favorável.
Anabela Oliveira, residente na freguesia de Travassos, foi detida esta quinta-feira pela Polícia Judiciária de Braga, na sequência de uma investigação motivada por uma vaga de fogos florestais.
A mulher, irmã de outra detida, há cerca de dois anos, pela PJ, está indiciada da autoria de sete crimes de incêndio florestal, cometidos entre os dias 23 de julho e 7 de agosto deste ano, em diversas freguesias do concelho de Póvoa de Lanhoso, mas igualmente no concelho vizinho de Vieira do Minho.
Durante o referido período, várias freguesias da Póvoa de Lanhoso, designadamente Brunhais, Oliveira, Travassos (onde reside), bem como as freguesias vizinhas de Anissó e Soutelo, já em Vieira do Minho, foram sistematicamente atingidas por uma onda de incêndios florestais, que levou a Polícia Judiciária de Braga investigar a situação em colaboração com a GNR.
Os locais onde os incêndios foram ateados apresentam condições de propagação a manchas florestais de grandes dimensões, gerando enorme risco, potencialmente alimentado pela carga combustível ali existente e pela orografia própria da região.
Foi vasto o acervo probatório recolhido pela PJ, que levou à detenção fora de flagrante delito da suspeita.