Filipe Silva propõe reformulação total do ‘Namorar Portugal’ para dinamizar economia e cultura
Chegou ao fim a décima quinta edição da programação Fevereiro – Mês do Romance, “uma iniciativa que recebe investimentos avultados, mas não tem impacto real na vida dos vilaverdenses”, por isso, o candidato do PS à câmara de Vila Verde, Filipe Silva, propõe uma reformulação total do conceito para impulsionar a economia e a cultura.
“Quinze anos depois, vários milhões de euros depois… O que fica para os vilaverdenses? Será que a população sentiu a diferença? No comércio, na cultura, no turismo, na qualidade de vida… Alguém sentiu alguma diferença?”, questiona o candidato do PS de Vila Verde às próximas autárquicas, denunciando a estratégia atual.
“Campanha de autopromoção disfarçada de programação cultural”
“São quinze anos a fazer de conta. No fundo, temos uma enorme campanha de autopromoção disfarçada de programação cultural”, afirma, sustentando a sua posição.
“Faz-se de conta que há crescimento económico, mas as apresentações dos novos produtos decorrem ao longo da semana de trabalho, a meio da manhã, sob o olhar atento de… absolutamente ninguém. As apresentações estão vazias e as vendas são nulas, mas são um bom pretexto para criar notícias diariamente”, frisou Filipe Silva.
Aproveitamento em causa própria do trabalho das instituições
O líder dos socialistas criticou também a inexistência de planeamento estratégico numa programação cultural que “não passa de aproveitamento em causa própria do excelente trabalho desenvolvido pelas instituições locais”.
“E que tal se, pela primeira vez em 28 longos anos, parássemos de fazer de conta e começássemos a trabalhar a sério para dinamizar a cultura e a economia?”, interroga.
Criar experiências que atraiam visitantes
Para Filipe Silva, a estratégia passa por concentrar as atividades ao longo de quatro fins de semana, sempre no mesmo local, criando vários motivos de interesse em simultâneo para tornar a visita mais atrativa e duradoura.
“Realizamos as sessões de degustação, bordado ao vivo, exposições de artesanato, música, dança, apresentações de novos produtos… tudo no mesmo espaço, onde as pessoas podem circular e conviver, experimentar e adquirir”, defendeu, destacando o potencial do projeto.
“Um conjunto de experiências diversificadas e atrativos que poderão efetivamente criar momentos culturais para os vilaverdenses, atrair visitantes e gerar retorno financeiro para as nossas empresas”, concluiu o candidato do PS de Vila Verde.